Nos últimos dias, a Samsung lançou o smartphone Galaxy AI com novos recursos de inteligência artificial incorporados.
A manipulação de imagens, por exemplo, ficou muito mais fácil. Mas, observe: no vídeo, a mãe altera a foto e traz seu filho para a frente do palco numa apresentação escolar.
Assim, quase que num passe de mágica, ela reescreve a história daquele dia.
“Como assim?”, você pode estar se perguntando. Então vamos lá:
- A lembrança daquela peça será real?
- A criança era realmente a protagonista?
- Como essa criança vai guardar na memória aquele momento?
- Que impactos isso pode ter na percepção de si mesma e na sua socialização?
O uso da inteligência artificial para alterar imagens e vídeos não é uma novidade. Porém, o avanço dessa tecnologia tem provocado novos questionamentos. Afinal, estaríamos agora alterando memória individual e coletiva? Os momentos e registros são realmente reais ou sofreram modificações?
Num outro take do comercial, a IA traduz automaticamente o áudio de um idioma para outro. Muito útil, sem dúvidas. Da mesma forma que a calculadora facilitou nossas contas, a tradução automática facilita nossa comunicação.
Mas vale a reflexão: vamos perder oportunidades de aprendizado e de desenvolvimento?
Novidades desse tipo continuarão surgindo a todo momento, não há dúvida. Houve a revolução industrial, depois a conexão à internet mudou tudo de novo, e agora a revolução da IA vai mudar tudo mais uma vez.
Isso te preocupa?
Rodrigo Rocha é sócio e José Henrique é Coordenador de Comunicação e Eventos do Conversa Estratégias de Comunicação Integrada