OS SEGREDOS DO BOM
RELACIONAMENTO
COM A IMPRENSA

O Conversa Estratégias de Comunicação Integrada desenvolveu este guia didático e de rápida leitura para compartilhar uma parte da expertise do nosso trabalho na área de Assessoria de Imprensa.

Esta seção é direcionada para quem tem curiosidade de entender como funciona cada tipo de veículo de comunicação e como pode desenvolver melhor a sua habilidade para dar entrevistas. Este material também é muito útil para assessores de imprensa que pretendem qualificar seu trabalho e orientar melhor suas fontes. 

Vamos lá?

O valor da notícia

De maneira geral, a imprensa valoriza enquanto notícia toda informação inusitada, inédita e com reflexos na vida dos cidadãos. Dessa forma, uma empresa ou organização precisa estar preparada para lidar com as adversidades e se deparar com destaques inesperados, bem como para aproveitar os espaços oferecidos pelos veículos de comunicação para tratar de assuntos positivos. 

Para a assessoria de imprensa, as informações inusitadas e inéditas têm valor essencial. Contudo, fatos corriqueiros também podem render boas pautas jornalísticas quando trabalhados de forma eficaz. 

Por isso, é fundamental que os gestores de uma empresa ou organização estejam atentos às notícias em potencial e dividam com o assessor a responsabilidade de distinguir como cada assunto poderá ser tratado.

Por que e como se
relacionar com os
jornalistas?

O jornalista é um profissional curioso, tradicionalmente interessado por novas informações, atento a todos os fatos de relevância social, sejam eles bons ou ruins. Ainda que aparentemente a imprensa prefira destacar notícias negativas, as positivas são bem-vindas e rendem boas pautas aos veículos.

Os aspectos inovadores de projetos ou programas dentro de uma empresa ou organização são sempre bons temas.

Independentemente do foco noticioso escolhido pelo veículo, a transparência na transmissão das mensagens deve estar em primeiro plano. Ela traz à tona a honestidade e o compromisso da organização com aqueles que esperam por respostas ou explicações: os cidadãos.

Mostrar a verdade, assumir erros e apontar soluções para eles são os melhores caminhos para garantir o direito que o público tem à informação e proteger a organização contra o descrédito da sociedade. A imprensa tem grande papel na formação da opinião pública e na construção de uma relação sadia entre a população e as instituições, sejam elas públicas ou privadas. Daí a necessidade de manter sempre abertas as portas do diálogo com os jornalistas.

Não fale sobre o que você não sabe. Nunca tente enganar a imprensa. As informações corretas vão aparecer e a organização não pode correr o risco de ser desmentida e ficar desacreditada. Para não cair em armadilhas, tenha certeza das informações ou peça mais tempo para apurá-las. 

Uma pauta negativa pode se transformar em positiva também. Depois de atender à solicitação do jornalista, busque chamar a atenção dele para assuntos de interesse da organização. Isto pode gerar boas pautas.

O papel do assessor
de imprensa

O assessor de imprensa é o profissional responsável por manter as relações editoriais com os jornalistas dos veículos de comunicação, atendendo às suas demandas, subsidiando o assessorado (cliente) com informações sobre o tratamento que os temas de interesse têm recebido da mídia, organizar entrevistas coletivas, auxiliar na identificação de possíveis crises e no gerenciamento delas.

No momento em que um porta-voz se mostra disposto a conceder entrevistas, o intermédio do assessor de imprensa é fundamental para que tudo corra bem. O assessor conhece as fontes, repórteres e editores dos veículos. Trabalhe em parceria com ele e esteja preparado (falaremos mais sobre isso adiante). 

Para que o trabalho do assessor de imprensa seja executado com eficiência, é preciso que tanto o assessor quanto o assessorado estabeleçam algumas práticas.

O assessorado precisa

Cabe ao assessor
de imprensa

Como agir em uma
entrevista para televisão
e canais de YouTube

O jornalista sempre é um profissional apressado, que corre contra o relógio. No caso da televisão, o deadline (expressão inglesa utilizada para estipular o prazo de conclusão da matéria ou reportagem) pode ser ainda menor e o espaço de fala do porta-voz mais reduzido. O tempo de uma matéria de TV gira em torno de 2 minutos. Sendo assim, antes de encarar uma câmera, é preciso preparação.

Fique atento a algumas dicas que podem
facilitar o aproveitamento desse espaço:

Como agir em uma
entrevista para rádio
e podcasts

O rádio é uma das mídias de maior abrangência no país. Um estudo da Kantar Ibope Media 2019 aponta que o rádio alcança 83% dos brasileiros e é mais popular entre as pessoas de 20 a 49 anos. A média de horas consumidas por dia é de 4h33. A maioria (84%) ainda escuta o rádio pelo aparelho comum, enquanto 20% afirmam ouvir pelo celular, 4% por meio de outros equipamentos e 3% pelo computador.

Apesar de os brasileiros ouvirem mais música no rádio, os programas de notícia também são bastante consumidos. A quantidade de emissoras e transmissoras, aliada ao baixo custo do aparelho, faz com que este tipo de mídia tenha enorme capilaridade e atinja diversas classes sociais, chegando aos recantos de mais difícil acesso. Além disso, o rádio é a maior caixa de ressonância das notícias veiculadas nos jornais impressos e sites noticiosos.

Como características principais, o rádio apresenta o dinamismo e a velocidade das informações, a simplicidade da linguagem e a enorme possibilidade de interação direta com o ouvinte. Seu formato, ao contrário da TV, permite explicações mais detalhadas e entrevistas mais longas.

Vamos a algumas dicas para dar entrevista
em programas de rádio e podcasts:

Essas dicas também podem funcionar em entrevistas para programas de podcast. Por serem geralmente gravados, há menos tensão na hora de falar com o entrevistador, mas é bom levar em consideração todos os tópicos acima.

Como agir em uma
entrevista para jornais
impressos, revistas e
internet

De acordo com o Instituto Verificador de Comunicação (IVC), em pesquisa de 2021, houve perda de 33% de vendas nos jornais de grande circulação no país. Em relação ao on-line, alta foi de 25% no geral, o que demonstra uma migração dos leitores para portais noticiosos. Ainda assim, os jornais impressos são meios importantes de legitimação política de empresas e organizações na medida em que atingem um público mais qualificado.

O imediatismo talvez seja a principal diferença entre o impresso e o on-line. Enquanto jornais impressos e revistas têm o dia inteiro e, às vezes, mais do que isso para elaborar e concluir suas edições, os portais alimentam as páginas com notícias a todo momento, sempre buscando por furos jornalísticos (notícias dadas em primeira mão).

Outro diferencial entre os dois meios é o limite de espaço. Nos portais, as notícias não têm o limite de texto tão restrito como no impresso, e os jornalistas ainda podem criar árvores de informações com o uso de links para outras matérias e sites institucionais. 

Apesar disso, no caso de entrevistas para jornais impressos, não restrinja a quantidade de informações disponibilizadas para o repórter. Cabe ao jornalista filtrar o que vai entrar em sua matéria. No entanto, é sempre  importante apresentar as informações mais relevantes para que o jornalista não perca o interesse pelo assunto. Lembre-se, o assessor e o assessorado devem sempre pensar em como facilitar o trabalho do jornalista para que a matéria saia com as informações mais relevantes e com o melhor direcionamento para a empresa.

Seguem algumas dicas:

Chegou a hora
da fotografia

O trabalho de um repórter fotográfico é extremamente importante. Seja ele contratado pela organização ou de um veículo de imprensa, é por meio da lente deles que conseguimos não apenas ilustrar uma matéria, mas documentar e comprovar a realização de um trabalho.

Como parte da equipe de comunicação da organização, o fotógrafo vai sempre procurar os melhores ângulos e registros, mesmo em situações adversas, que favoreçam o assessorado. No caso do fotógrafo de veículos de comunicação, nem sempre estarão preocupados com ângulos favoráveis do assessorado.

Contudo, o assessorado pode contribuir para a qualidade das imagens. Por isso, algumas dicas são importantes para que o resultado final de uma fotografia seja positivo.

Seguem algumas dicas:

Uma dica para o assessor:

Converse com seu assessorado sobre a possibilidade de um banco de imagens disponíveis para complementar material enviado para a imprensa.

Na hora que
a crise chega…

Uma crise pode ser identificada como uma situação resultante de qualquer fato que tenha potencial para gerar instabilidade e prejuízo dentro de uma organização, comprometendo negativamente a sua produtividade e seu relacionamento com os públicos-alvo.

Nem sempre as notícias negativas sobre uma empresa podem ser consideradas crise. É preciso levar em conta a repercussão que tais notícias causam. No entanto, é preciso considerá-las um alerta. Três características precisam ser avaliadas para detectar uma crise: o grau de interesse na mídia, o tempo de permanência do assunto na agenda da imprensa e o impacto do tema nos diversos setores da sociedade.

O que fazer?

O que não fazer?

O resultado prático dessas posturas é garantir a veiculação de informações verdadeiras e de interesse da organização. Se, em momentos de crise, o gestor consegue agir com calma, firmeza e transparência, ganha respeito da imprensa e da sociedade.

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SELEÇÃO DE IMAGENS
José Henrique


TEXTO

Kadydja Albuquerque


REVISÃO DE CONTEÚDO

Bianca Damacena

COLABORAÇÃO
Rodrigo Rocha e Diógenes Santos


DESENVOLVIMENTO E
PROGRAMAÇÃO
Daniel Soares