Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada

O que o mercado espera de nós, jornalistas?

O site norte-americano Career Cast, que pesquisa e aponta tendências para as profissões, liberou recentemente uma lista com as 10 melhores e as 10 piores carreiras para 2017. Na análise, quatro aspectos principais foram considerados: as perspectivas de ascensão, a renda, o ambiente de trabalho e o nível de estresse.

Na lista das 10 piores profissões, a primeira e a segunda colocadas este ano são tradicionalmente exercidas por jornalistas: repórter de jornal, especialmente os de política; e apresentador de rádio ou TV. Surpreendente? Nem tanto, já que por causa da pressão e situações de perigo a que estão constantemente submetidos, os jornalistas costumam aparecer no topo dessas listas.

Por outro lado, entre as 10 melhores profissões deste ano figuram carreiras como a de estatístico, analista de pesquisa de operações, analista de segurança da informação, cientista de dados e matemático, por exemplo. Bem diferentes dos jornalistas, certo? Nem tanto.

Assim como os comunicadores, todos os profissionais inclusos no top 10 das melhores carreiras são ‘organizadores da informação’.

Mas por que os jornalistas integram, então, o grupo das piores carreiras? Arrisco dizer que a resposta está na falta de prática para estabelecer metas e se comprometer com o alcance de resultados.

Em seu artigo acadêmico Ethos do Jornalismo o Século 21: Modelo de Negócio, Profissão e Gênero, publicado na Revista Tropos: Comunicação, Sociedade e Cultura, a jornalista Luana Cruz afirma que ” o jornalismo é uma profissão aberta, não linear, na qual não existem conceitos estáticos”. Talvez isto seja, ao mesmo tempo, seu libertador e o seu algoz.

Na análise, a mestra em Estudo de Linguagens pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) mostra as ameaças sofridas pelo jornalismo e reflete sobre como o modelo de negócio, a profissão e o gênero jornalístico precisam se reinventar. As experiências que acumulei nesses quase 15 anos de carreira parecem confirmar o que Luana afirma.

Sim, os veículos de comunicação precisam redescobrir formas de fazer dinheiro com a venda de informações — que estão cada dia mais acessíveis e descentralizadas —, e os jornalistas precisam se reposicionar no mercado de trabalho, agora que não são mais a única fonte oficial de informação.

Acredito que boa parte disso tenha a ver com duas questões centrais: o resgate do gênero jornalístico, ou seja, do rigor na apuração das informações para a produção de conteúdos de qualidade, associado à diversificação de formatos (videoreleases, audioreleases, lives, stories, listas e tudo mais o que for possível); mas, sobretudo, com a adoção de uma postura empreendedora na sua rotina de trabalho.

Entre os comunicadores, não são poucos os que pensam que os publicitários são formados para empreender e os jornalistas, para conquistar um emprego.

De fato, publicitários estão muito mais acostumados a trabalhar a partir das chamadas metas SMART: específicas, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais.

Mas isso também pode — e deve — ser uma prática dos jornalistas que desejam sobreviver dentro e fora das redações, nas assessorias de Comunicação, de Imprensa, nas consultorias estratégicas, na produção de conteúdo especializado ou em qualquer outra área que demande profissionais especialistas no tratamento da informação.

O momento exige saber planejar e monitorar ações, mas também adotar uma postura empreendedora para gerir a informação. Mas não se engane: o aprendizado é permanente. Por isso, separei algumas dicas coletadas não apenas na vida prática, mas também em cursos, palestras e pesquisas por aí.

Confira

1. Pare de pensar no seu chefe como chefe e trate-o como um cliente que você precisa conquistar e manter diariamente;

2. Arranje tempo para planejar. Apagar incêndios, fazer a foto da reunião e/ou escrever a matéria para o site da instituição que você assessora não pode ser a atividade central de um gestor de Comunicação;

3. Estabeleça métricas de sucesso mensuráveis e monitore o que faz: centimetragem? Acessos? Capilaridade? Escolha o que for mais adequado;

4. Avalie sua estratégia periodicamente e reoriente o rumo sempre que necessário;

5. Analise cenários e nunca deixe de se perguntar: o que meu cliente tem a ver com isso?;

6. Otimize o uso de recursos humanos e financeiros. A estratégia mais cara nem sempre é a mais eficaz;

7. Separe tempo para ler, estudar, participar de eventos e cursos na área;

8. Não entregue relatórios apenas. Provoque reuniões;

9. Surpreenda sempre: o que você ainda não fez, mas acredita que pode dar certo?

Repensar o modo como fazemos as coisas é sempre desafiador, mas costuma trazer excelentes resultados. Bom trabalho!

Descubra: 3 estratégias imprescindíveis para uma boa comunicação externa

Leia também: Fake News e como o jornalismo pode contribuir para combatê-las

Rodrigo Rocha é jornalista, especialista em Gestão da Comunicação nas Organizações e sócio do Conversa Coletivo de Comunicação Criativa.

Movimento da Fertilidade (SBRA)

Levamos informação sobre reprodução assistida a todo o país – com o apoio de
Ivete Sangalo!

Em 2018, a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) tinha um desafio: mobilizar a sociedade e envolver os profissionais a ela filiados para discutir, informar e estimular a população a preservar e cuidar da saúde reprodutiva. Com esse propósito, construímos, conjuntamente, o Movimento da Fertilidade, um evento realizado em 10 capitais brasileiras entre junho e agosto de 2018. 

Fomos responsáveis por toda a comunicação do projeto, da criação da marca à programação visual, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais e produção de conteúdo multimídia com registros em foto e vídeo.

As ações de comunicação do Movimento da Fertilidade conquistaram resultados além das expectativas:

  • Tivemos o apoio da cantora Ivete Sangalo (com mais de 100 mil pessoas alcançadas no Facebook);
  • Mais de 2 mil pessoas compareceram aos eventos presenciais em 10 capitais;
  • O Movimento da Fertilidade foi noticiado mais de 100 vezes nos principais veículos de comunicação do país como G1, O Globo, Bom Dia Brasil, O Dia, Extra, Jovem Pan e Folha de S. Paulo,  num total de mais de R$ 4 milhões em espaços ocupados na imprensa;
  • A estratégia de awareness rendeu 15% de crescimento na base de fãs do Facebook e 134% no Instagram em 2 meses, com mais de 200 mil pessoas atingidas pelas campanhas digitais.

Sinpol/DF

Comunicação 360: como aumentamos a visibilidade de uma das entidades policiais mais importantes do país?

Em 2017, assumimos o desafio de liderar a comunicação de uma das mais importantes entidades de classe policial do país, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF). 

Desde então, somos responsáveis pela comunicação interna, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais, gerenciamento de crise, produção de publicações (revista, jornal e newsletter) e projetos especiais.

Com uma equipe de seis profissionais dedicada ao projeto, o Conversa conseguiu intensificar e afinar a comunicação da entidade com seus públicos-alvo e ampliar a visibilidade positiva das suas bandeiras e ações nas mídias local e nacional.

RESULTADOS 

  • 38 impressos produzidos, entre revistas e jornais.
  • 5.206 peças gráficas criadas.
  • 503 eventos com cobertura fotográfica.
  • 640 e-mails enviados, entre newsletters e outras ações.
  • 12.152 publicações no site.
  • 10.714 posts em redes sociais.
  • R$ 113 milhões em inserções na imprensa.

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Gabriel Granjeiro

O presidente do GRAN, Gabriel Granjeiro, nos desafiou a tornar as suas redes sociais um canal de conexão entre o Gran, seu público e os formadores de opinião. Para que isso se tornasse possível, há quase 6 anos cuidamos da estratégia e gestão dos canais digitais selecionados para construir a credibilidade da marca Gabriel Granjeiro: YouTube, Instagram, Facebook, LinkedIn e Telegram.

Nosso trabalho tem conquistado vitórias expressivas:

– Em 2 anos, alcançamos quase 14 mil seguidores no LinkedIn e contribuímos para o fortalecimento do Gran como marca empregadora;

– Cerca de 18 mil pessoas estão inscritas para receber conteúdos em primeira mão em seu canal no Telegram;

– Mais de 336 mil pessoas seguem Gabriel Granjeiro no Instagram, e mais de 315 mil são seus fãs no Facebook;

– Em quase 5 anos, o canal Imparável, no YouTube, já tem mais de 152 mil inscritos, e seus vídeos já foram assistidos quase 7,5 milhões de vezes;

– Aos 29 anos, Gabriel Granjeiro figurou em uma das listas mais cobiçadas do planeta: a Forbes Under 30, abrindo com foto de página inteira a categoria “Ciência e Educação”;

– Dois dos livros lançados por Gabriel Granjeiro chegaram ao 1º lugar entre os mais vendidos da Amazon na categoria “Educação” (versão Kindle);

– O Gran Cursos Online está entre as startups mais inovadoras da América Latina em 2 importantes prêmios: HolonIQ e Fast Company. Neste último, ficou à frente de empresas como o iFood.