Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada

Quando empresas e pessoas públicas devem assumir posição política?

Época de campanha eleitoral. Os nervos à flor da pele e candidatos tentando angariar votos de todos os lados. Paralelo a isso, movimentos se articulam para conquistar apoio para as suas causas e pleitos. No centro disso, não estão apenas eleitores. Organizações e pessoas públicas são alvos de candidatos, partidos e movimentos, na esperança que as marcas usem sua credibilidade e poder de influência para fortalecer ou enfraquecer candidaturas ou bandeiras.

Fora do período eleitoral, o assédio também pode aparecer em momentos de tensão política, como a aprovação de projetos de lei, manifestação prol ou contrária a uma causa, incidentes políticos, notícias de grande repercussão e outras tantas possibilidades.

Mas, quando uma empresa ou pessoa pública deve se manifestar? Bom, são muitas variáveis e cada caso deve ser analisado individualmente. Infelizmente não temos essa resposta pronta. Mas listaremos ponderações que precisam ser feitas antes de tomar a decisão.

Valores x Posição

Marcas possuem valores. Algumas expõem de maneira mais clara e outras de maneira mais tímida. Valores claros são importante para agregar credibilidade ao produto. Por exemplo, há um debate mundial sobre o uso de canudos plásticos e o seu impacto no meio ambiente. Em 2018, o Starbucks anunciou que extinguirá o uso de canudos da rede até 2020. A iniciativa traz uma boa exposição para marca, podendo contribuir para a fidelização de clientes e o alcance de novos consumidores. Ponto para o Starbucks.

Por outro lado, a iniciativa também fará com que a Starbucks seja cobrada a se posicionar sobre o assunto diversas vezes. Quando um projeto de lei positivo para o tema for apresentado, a rede será cobrada pelo apoio. Quando surgir uma iniciativa que prejudique o movimento, a cafeteria também será cobrada a repudiar a ação. Se eles estiverem dispostos a levar o posicionamento adiante, ótimo. Do contrário, uma crise de imagem pode ser gerada.

Quem você representa? OU Quem é o seu público?

Se você dirige uma entidade de classe, por exemplo, você representa uma determinada categoria. Esse é o seu público principal, apesar de existirem outros importantes. Se você é gestor de uma empresa, possivelmente você atende um grupo diverso, com pensamentos e valores diversos.

Quando você representa um certo grupo de pessoas, fica mais fácil decidir assumir ou não uma posição política, uma vez que as suas bandeiras e pleitos já refletem (ou deveriam) o pensamento dessa classe. Também fica mais fácil criar mecanismos para ajudar nessa decisão. Algumas entidades com força política promovem sabatinas com candidatos antes de declarar para quem vai o apoio daquela categoria.

Já para empresas o percurso é mais longo, mas ainda assim possível. Aqui é preciso criar mecanismos que apontem ou confirmem assuntos relevantes para se posicionar. Esses mecanismos também podem apontar a melhor forma para isso acontecer. Um bom exemplo disso é o processo de reposicionamento da Skol. A cerveja que já foi conhecida pelas suas campanhas com mulheres seminuas, há alguns anos decidiu não mais explorar o corpo feminino para vender o seu produto. Hoje é exemplo para marcas que querem (e precisam urgentemente) de um reposicionamento de mercado.

Necessidade X Desejo

Uma marca de cosméticos, por exemplo, pode sentir o desejo de declarar apoio político a uma candidatura. É um direito que possui. Mas é sobre o uso de animais em testes que possivelmente a marca terá uma posição cobrada, criando uma necessidade de posicionamento.

Sendo assim, uma marca ou pessoa pública precisa escolher bem as bandeiras que quer se posicionar e ser lembrada, pois as possibilidades são muitas e todas têm ônus e bônus que devem ser levados em conta.

Lucro X Posicionamento

A lucratividade de uma marca também é um fator que pesa na hora de assumir uma posição pública sobre qualquer tema. Muitas celebridades deixam de assumir posições sobre determinados assunto pelo receio de perder o apoio de patrocinadores. Algumas vezes isso está, inclusive, previsto em contrato.

Já para empresas, todo posicionamento deve vir com uma análise do seu potencial de crise, o que pode acarretar em prejuízos de grande porte. Além disso, é preciso avaliar o posicionamento durante crises de imagem. Uma empresa envolvida em um escândalo de trabalho escravo, por exemplo, corre grandes riscos de deixar de existir. Tomando uma posição anti-trabalho escravo e criando iniciativas para, além de pagar pelos seus erros, combater a prática, é possível que a crise seja gerenciada e danos diminuídos.

Coerência

Não adianta você se posicionar a favor ou contra algo e ser pego de calças justas daqui a pouco, concorda? Se você possui pontos sensíveis em torno de um posicionamento, jogue limpo. Fale sobre eles, de alguma forma, para que fique registrado. Não precisa dar o mesmo destaque que o posicionamento em si. O que não pode acontecer é o seu público achar que o seu discurso é hipocrisia.

A cantora Anitta é um exemplo de artista bastante cobrada pela sua base de fãs por conta da falta de posicionamento em grandes acontecimentos. Ela tem o direito de não comentar? Sim, todos têm. A questão é que os seus seguidores acreditam que a cantora firmou sua carreira em cima de bandeiras e causas, e não comentar sobre assuntos que as envolvam, é querer o bônus sem o ônus.

Resumindo. Se posicionar é importante e, em muitos casos, essencial. Mas também é um comprometimento. Você precisa avaliar todas essas e outras variáveis antes de assumir qualquer posição.

Conte conosco para auxiliar você nesse processo!

Leia também: O que você precisa saber para promover inovação em sua empresa?

Descubra: A ascensão dos microinfluenciadores no mercado

Bruno Aguiar é especialista em Gerenciamento de Crises de Imagem e sócio do Conversa Coletivo de Comunicação Criativa

Movimento da Fertilidade (SBRA)

Levamos informação sobre reprodução assistida a todo o país – com o apoio de
Ivete Sangalo!

Em 2018, a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) tinha um desafio: mobilizar a sociedade e envolver os profissionais a ela filiados para discutir, informar e estimular a população a preservar e cuidar da saúde reprodutiva. Com esse propósito, construímos, conjuntamente, o Movimento da Fertilidade, um evento realizado em 10 capitais brasileiras entre junho e agosto de 2018. 

Fomos responsáveis por toda a comunicação do projeto, da criação da marca à programação visual, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais e produção de conteúdo multimídia com registros em foto e vídeo.

As ações de comunicação do Movimento da Fertilidade conquistaram resultados além das expectativas:

  • Tivemos o apoio da cantora Ivete Sangalo (com mais de 100 mil pessoas alcançadas no Facebook);
  • Mais de 2 mil pessoas compareceram aos eventos presenciais em 10 capitais;
  • O Movimento da Fertilidade foi noticiado mais de 100 vezes nos principais veículos de comunicação do país como G1, O Globo, Bom Dia Brasil, O Dia, Extra, Jovem Pan e Folha de S. Paulo,  num total de mais de R$ 4 milhões em espaços ocupados na imprensa;
  • A estratégia de awareness rendeu 15% de crescimento na base de fãs do Facebook e 134% no Instagram em 2 meses, com mais de 200 mil pessoas atingidas pelas campanhas digitais.

Sinpol/DF

Comunicação 360: como aumentamos a visibilidade de uma das entidades policiais mais importantes do país?

Em 2017, assumimos o desafio de liderar a comunicação de uma das mais importantes entidades de classe policial do país, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF). 

Desde então, somos responsáveis pela comunicação interna, assessoria de imprensa, gestão de redes sociais, gerenciamento de crise, produção de publicações (revista, jornal e newsletter) e projetos especiais.

Com uma equipe de seis profissionais dedicada ao projeto, o Conversa conseguiu intensificar e afinar a comunicação da entidade com seus públicos-alvo e ampliar a visibilidade positiva das suas bandeiras e ações nas mídias local e nacional.

RESULTADOS 

  • 38 impressos produzidos, entre revistas e jornais.
  • 5.206 peças gráficas criadas.
  • 503 eventos com cobertura fotográfica.
  • 640 e-mails enviados, entre newsletters e outras ações.
  • 12.152 publicações no site.
  • 10.714 posts em redes sociais.
  • R$ 113 milhões em inserções na imprensa.

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Gabriel Granjeiro

O presidente do GRAN, Gabriel Granjeiro, nos desafiou a tornar as suas redes sociais um canal de conexão entre o Gran, seu público e os formadores de opinião. Para que isso se tornasse possível, há quase 6 anos cuidamos da estratégia e gestão dos canais digitais selecionados para construir a credibilidade da marca Gabriel Granjeiro: YouTube, Instagram, Facebook, LinkedIn e Telegram.

Nosso trabalho tem conquistado vitórias expressivas:

– Em 2 anos, alcançamos quase 14 mil seguidores no LinkedIn e contribuímos para o fortalecimento do Gran como marca empregadora;

– Cerca de 18 mil pessoas estão inscritas para receber conteúdos em primeira mão em seu canal no Telegram;

– Mais de 336 mil pessoas seguem Gabriel Granjeiro no Instagram, e mais de 315 mil são seus fãs no Facebook;

– Em quase 5 anos, o canal Imparável, no YouTube, já tem mais de 152 mil inscritos, e seus vídeos já foram assistidos quase 7,5 milhões de vezes;

– Aos 29 anos, Gabriel Granjeiro figurou em uma das listas mais cobiçadas do planeta: a Forbes Under 30, abrindo com foto de página inteira a categoria “Ciência e Educação”;

– Dois dos livros lançados por Gabriel Granjeiro chegaram ao 1º lugar entre os mais vendidos da Amazon na categoria “Educação” (versão Kindle);

– O Gran Cursos Online está entre as startups mais inovadoras da América Latina em 2 importantes prêmios: HolonIQ e Fast Company. Neste último, ficou à frente de empresas como o iFood.